Olhar para frente
Por mais que os tempos de incerteza nos levem a pensar de forma conservadora, o otimismo é uma marca daqueles que ousam, e por isso prefiro somar aos que enxergam oportunidade diante das adversidades.
A construção civil, neste momento, adota todas as medidas necessárias para resguardar a integridade física e psicológica dos colaboradores das empresas associadas, peças fundamentais e principais ativos da cadeia produtiva do setor. Está também atenta à logística de distribuição de insumos e às novidades que rondam o mercado.
Diante dessa realidade, devemos enxergar além. Ver a realidade sob novas perspectivas, novos moldes, mais enxuta, menos onerosa, mais eficiente e também socialmente responsável. Eis, então, alguns desafios dos quais nos deparamos.
O primeiro deles: entender o papel da construção civil no processo de reconstrução do País e saber que a obra é a melhor ferramenta geradora de emprego e que, por si só, cria uma cadeia virtuosa de emprego em seu redor que fortalece a economia. Essa dinâmica, diante de tamanha grandeza, dá musculatura, inclusive e de maneira indireta, para quem enfrenta as barreiras da informalidade.
O segundo, mas não menos importante: entender que a dificuldade é igual para todos, esteja onde a pessoa estiver, gerenciando ou executando uma obra. A vida ensina que, se todos vão bem, se aliam e planejam o que fazer, cada qual com o seu papel, os problemas tornam-se mais fáceis de serem resolvidos.
Em terceiro e último lugar: aprendemos, a partir de agora, a enxergar as coisas sob uma nova ótica, de perspectiva futura, amparados na lógica, na ciência e no combate às fake news, sempre com a sobriedade necessária a quem faz a diferença na sociedade e tem ampla relevância entre os formadores de opinião, no caso o empresário da construção civil.
Por isso, essa mensagem não poderia ser diferente. Vamos continuar apostando na eficiência, em nome não apenas da sobrevivência, mas na busca por sistemas cada vez mais sustentáveis e que permitam vislumbrar tempos em que a inovação se tornará obrigação para todos, indistintamente.
Ricardo Lora
Presidente
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